"O corpo feminino com seus ciclos, cria a imagem da vida Como o nascimento, o crescimento, a morte e o renascimento..."(odespertardofeminino.com.br)."
O Vingar - Coletivo Feminino, nasce com o intuito de dar passagem aos estudos sobre auto-conhecimento, reconexão e o sagrado na ancestralidade feminina pela escolha de prática integrativas, que valorizem a origem, o principio da vida, a terra.
"Uma mulher que toma consciência do próprio ciclo e das energias inerentes contidas nele, aprende a perceber a divindade dentro da terra e de si mesma..."(odespertardofeminino.com.br)
Situamos nossa atuação na busca de desenterrar esse sagrado na natureza, nas escritas que saem dos dedos que tecem, a palavra do silêncio colorido na artesania manual feminina, na música como reveladora desse dizer sonegado, pondo questão no que fazemos com o tempo, com a vida. Praticando encontros temáticos em que prevaleçam os desaprendizados coloniais pelo acesso ao saber recebido da mãe natureza, pela desominização das palavras e gestos. Ir aprofundando os saberes da água.. da mata.. as terapias. Despraticando a escola em sua forma quadrada e obsoleta, em suas formas endurecidas de escrita. Nossa escrita é corporal ..é gestual..é dançante..Somos criaturas-passarinhos, contamos com a beleza que está em nós por baixo de tudo o que é cotidianamente colocado como um fardo sobre os corpos. Um dos caminhos de cura é a coeducação entre mulheres, encontros com terapias manuais corporais. Encontros (des)centramentos para tratar nosso corpo massacrado pelas telas, pelas mazelas do capital..
Um dos principais princípios do coletivo é cuidar para sermos regidas por simbologias integradoras. Ao participar de vivências em roda vamos compreendendo a formatação institucional. em que "o quadrado ainda impera como desenho rígido, ângulos retos, linhas estáticas". Portanto, no desenvolvimento do referido coletivo.
"o estudo sobre a simbologia do circulo revelou-se essencial (...) são propriedades simbólicas do círculo, a perfeição e a ausênciade distinçãoou divisão. Sua imagem evoca equilíbrio, totalidade, integração de diferenças, interdependência. Roda, círculo, mandala; não é uma bela imagem para a prática educativa?" (Luciana Ostetto, 2009:179).
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Pelo caminho a (há) poesia, a aprender a soltar deixar fluir não conter, criar caminhos de gestão compartilhada, encontros e afirmação de nosso poder sutil presente nas nossas artesanias. Giro por entre flores, manda
las, filtros...
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